dORES DO NERVO TRIGÊMEO

Veja abaixo as condições mais comuns para essas dores que podem ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Saiba quando procurar ajuda de um médico neurologista. 

nervo
ociptal

A cefaleia do nervo occipital, conhecida também como cefaleia de Arnold, é uma condição caracterizada por dores intensas e pontiagudas que se originam no nervo occipital, localizado na parte posterior do pescoço e da cabeça.

Esse tipo de cefaleia é muitas vezes resultante da compressão ou irritação do nervo occipital, podendo ser causada por fatores como tensão muscular, lesões, posturas inadequadas ou condições médicas subjacentes.

Os sintomas da cefaleia do nervo occipital incluem dor lancinante que se estende da base do crânio até a parte posterior dos olhos, sensibilidade ao toque na área afetada e, em alguns casos, visão turva.

O diagnóstico é frequentemente realizado com base na avaliação clínica dos sintomas, história médica do paciente e, ocasionalmente, por meio de exames de imagem, como ressonância magnética, para excluir outras condições.

O tratamento da cefaleia do nervo occipital pode envolver abordagens diversas. Terapias físicas, incluindo massagem, exercícios de alongamento e fisioterapia, podem ajudar a aliviar a tensão muscular e reduzir a pressão sobre o nervo.

O uso de medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios, sob orientação médica, pode proporcionar alívio temporário da dor.

Em casos mais graves ou persistentes, procedimentos como bloqueios nervosos ou estimulação nervosa occipital podem ser considerados. A cefaleia do nervo occipital pode ser uma condição debilitante, afetando a qualidade de vida dos indivíduos. 

O acompanhamento com um profissional de saúde especializado é essencial para um diagnóstico preciso e a implementação de um plano de tratamento adequado, visando reduzir a dor e melhorar a funcionalidade do paciente.

cefaleia
em salvas

Também conhecida como “enxaqueca em salvas” ou “dor de cabeça de Horton”, é uma condição neurológica rara e extremamente intensa caracterizada por episódios de dor extrema, geralmente em um lado da cabeça.

Os ataques de cefaleia em salvas ocorrem em ciclos, com períodos de crises intensas seguidos por remissões relativas, durante os quais os sintomas diminuem ou desaparecem completamente.

A dor associada à cefaleia em salvas é frequentemente descrita como uma das “piores dores de cabeça possíveis”, “dor horrível”, “dor explosiva” com uma intensidade tão extrema que leva muitas pessoas a buscar atendimento médico de emergência.

Os episódios de dor podem durar de 15 minutos a até três horas, ocorrendo várias vezes ao dia durante os períodos de crise.

O tratamento da cefaleia em salvas é desafiador, e abordagens específicas podem variar dependendo da gravidade dos sintomas e da resposta individual do paciente.

Terapias de curto prazo, como a administração de oxigênio puro durante os ataques, e medicamentos vasoconstritores, como sumatriptano, podem ser prescritos para aliviar os sintomas agudos. Além disso, terapias preventivas, como medicamentos antiepilépticos ou bloqueios nervosos, podem ser consideradas para reduzir a frequência e a intensidade dos episódios.

A cefaleia em salvas é uma condição debilitante

O diagnóstico precoce e uma abordagem multidisciplinar com acompanhamento médico especializado são fundamentais para oferecer suporte apropriado, gerenciar os sintomas e buscar estratégias para minimizar o impacto dessa condição rara e desafiadora.