Parkinsonismo ?

Durante a jornada do paciente em busca do diagnóstico, é comum a confusão de alguns termos como “Parkinsonismo” e Doença de Parkinson. São palavras muito próximas mas há grande diferença entre elas. Vamos lá!

De modo didático podemos explicar o parkinsonismo como um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem e se instalam em determinado período. Pacientes que apresentam tremores, rigidez, lentidão de movimento ou desequilíbrio por pelo menos um ano tem um possível parkinsonismo para ser investigado.

Após isso, o neurologista passa a investigar os diversos tipos de parkinsonismos possíveis:

  • Parkinsonismo secundário a uso de medicações.
  • Parkinsonismo atípico.
  • Doença de Parkinson.
  • Parkinsonismo pós AVC.
  • Parkinsonismo por infecções.
  • Parkinsonismo pós traumáticos.
  • Dentre outras doenças.

Ou seja, nem todo parkinsonismo é a Doença de Parkinson. Existem inúmeras causas de parkinsonismo. E também existem diversas doenças que “imitam” um parkinsonismo, exemplifico com a figura:

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Nesse cenário, é possível que o médico necessite examinar o paciente em diversos momentos, utilize exames complementares como a Ressonância Magnética, Cintilografia. Em alguns cenários, é necessário solicitar exames de sangue ou mesmo iniciar medicações para avaliar “taxas de resposta clínica” ou efeito positivo.

Em resumo, investigar um parkinsonismo é na verdade uma parceria de confiança entre o médico e o paciente, dado que possivelmente essa investigação pode demorar meses à anos, podendo se manter como uma suspeita até que alguns diagnósticos sejam firmados.

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O diagnóstico correto e uma abordagem multidisciplinar e o acompanhamento médico especializado são fundamentais para oferecer suporte apropriado, gerenciar os sintomas e buscar estratégias para minimizar o impacto dessa jornada desafiadora.