Olá! Meu nome é Lauro Sideratos e sou médico neurologista. Hoje vou contar para vocês um pouquinho da minha história.
Me formei na Faculdade Estadual de medicina de São José do Rio Preto, depois da minha faculdade, entrei na residência médica de Neurologia Clínica, seguido do meu Fellow de transtornos do movimento e cognição.
O Fellow nada mais é do que uma subárea de estudos onde você concentra muito mais tempo em alguns sistemas específicos.
O meu Fellow compreende bastante o estudo dos transtornos do movimento como a doença de Parkinson, os tremores, distonias, ataxias, queixas de desequilíbrio e a parte de cognição bastante envolvida com quadros de demência, alterações cognitivas e alterações de comportamento.
Dentro desse treinamento também há um manejo em dois procedimentos que é a cirurgia do Parkinson e de Estimulação Cerebral Profunda (DBS), é um tema que vamos abordar bastante aqui e a toxina botulínica que comumente percebemos que é utilizado primeiro na estética, mas também tem uma série de aplicações dentro da Neurologia como tratamento de enxaqueca, tratamento de espasmos da face, dificuldade de movimento depois do AVC e por aí vai.
Acredito que posso ajudar bastante aqui também. Fazendo a divulgação científica do meu trabalho, e também do meu trabalho. Podendo orientar as pessoas e de alguma maneira a gente ter um contato mais próximo.
Algumas perguntas que sempre me fazem: Por que você gosta tanto de Neurologia?
O principal fato que me leva a gostar de Neurologia, acredito que seja principalmente por tentar entender a complexidade que envolve o funcionamento do cérebro, todo neurologista tem essa questão, quando começamos a aprender o modo de estudar o cérebro, a gente já se apaixona logo no início.
É bastante difícil e nem todo médico gosta de Neurologia, apesar de todos os médicos terem esse programa na formação, mas com o passar do tempo você acaba entendendo e aprendendo a linguagem.
Começamos estudando neuroanatomia para entender o posicionamento de cada órgão, de cada região dentro do cérebro. Depois a neurofisiologia para entender como essas áreas se conversam por conseguinte, vamos aprendendo as patologias, como as doenças interferem no funcionamento do cérebro.
E outra pergunta bastante comum é se o neurologista só trata doenças.
Trabalhamos, na verdade, também, com a prevenção. Conseguimos atuar em diversos comportamentos e em diversas escolhas na expectativa de tentar melhorar a qualidade de vida do paciente, e evitar o aparecimento de algumas doenças neurológicas.
Bom pessoal esse é um pouco da minha história, com certeza vamos conversar mais sobre isso e fique à vontade para mandar perguntas e comentários.
Até mais, tchau!